O melhor de você (?


♪ Eu tenho outra confissão a fazer ♪

Outra, outra e mais outra! Eu tenho várias e assim será pelo tempo que eu respirar.
São segredos, são sentimentos, opiniões - que melhor opção que guardar não há -.
Mas não sou tola, como a canção diz... os olhos as vezes não dizem nada, e podem até parecer parados.. mas a percepção, essa raramente está desligada..

♪ Todos têm correntes para quebrar ♪

E o que é a vida se não lutas e lutas? Desde pirralha me disseram "você nasce, cresce, reproduz, morre" e se eu fosse uma educadora eu adicionaria tantos outros verbos ou pelo menos explicaria em tópicos detalhistas cada uma dessas "coisas que você não pode controlar, porque vão acontecer" - ainda que muitos tenham seu caminho interrompido.
- Você pode nascer e renascer muitas vezes na vida. De verdade? Sim, temos apenas uma vida, mas isso não significa que vivamos somente essa. E nem falo de reencarnação ou blá blá.. - não estou dizendo que essas crenças são balelas, apenas nao estou falando disso -. Mas pensando bem..quem disse que o trajeto infância- adolescencia; adolescencia - maturidade; - maturidade - velhice (puta que o pariu, eu detesto esse termo 'velhice') não é nascer?

♪ A ciência explica os fatos que o coração descobriu...♪
Oh coisa sábia! Mas sabe o que é sábio? É entender que é tanta coisa imposta..que nosso coração chega a ser uma miséria pro mundo quando se fala só e only em ciência não é? Frustrante. Então é esse o momento da interrogação..

♪ Alguém está tirando o melhor, o melhor, o melhor, o melhor de você? ♪
O melhor de viver é poder dizer que foi pelo menos, um pouco feliz. E que se , nascemos, crescemos, reproduzimos e morremos..pelo menos quando nos tirem o melhor de nós.. barganhemos um pouco do melhor do outro...

Melhor pra mim..

- Tudo é relativo quando, te fazer feliz me faz feliz...se a história for sempre assim..
Melhor pra mim.

É no pra sempre que se encontra o abraço imaginário, onde eu encontro os olhares de estranhamento das pessoas do meu convívio diário, por não entenderem que o diário que enche a alma é distante, praticamente semestral pra ser físico.
É cheio de cachoeiras, ladeiras diferente da planificação da minha cidade, é pequena e tudo ganha proporção por menor que seja, gera falatório, cria um rodizio de romances até enjoativo de tanto que vemos os mesmos rostos.
Fecha o leque de possibilidades pra quem não consegue sonhar, da raiva em quem fica excluido do mundo digital porque a internet a radio não conecta, no dia que todos decidem ir à pizzaria, vai mesmo...todo mundo. Se cair no meio da rua é noticia, se for até a esquina é notícia..é monitorado..é reality show..
Denso, materno, fraterno, hermano.. é a melhor cachaça pra quem quer ficar rindo, é o elixir para as maiores dores que ninguem cura, é o mais fiel dos companheiros da fauna porque não te trai, é tão resistente que ainda que não exista o pra sempre, da certeza de que existira um "depois daqui".
De tão distante já me prepara caso o distante seja ainda maior - maior aqui, maior depois daqui se é que me entendem - . É viciante até para quem nunca se drogou como eu, e olha.. tem tanta coisa que não parece, que não é igual.Mas..tem mesmo? Me soa tão idêntico..identificação social, reconhecimento da noticia, consciente.
Mas a hora mais bela do dia é o aurora, esse aurora distante que se diz ser o nascer do sol, de verdade? Um segredo.. tanto faz se é o nascer, se é a hora que o sol se esconde, há uma estrela que brilha durante as vinte quatro horas dos meus dias, essa estrela que faz o meu aurora, se chama irmandade.

Pratododia


Como arroz e feijão é feita de grão em grão, nossa felicidade. Me jogo na panela, pra nela eu me perder. Me sinto a vontade, que vontade de te ver .O dia do prato chegou, é quando eu me encontro em você .Nem me lembro que foi diferente. Mas assim como veio acabou e quando eu penso em você, Choro café e você chora leite...

Fernando Anitelli. - Teatro Mágico

De francês não sei,
não conheço nada.
De mim talvez eu conheça
saiba um pouco.
Aqui é só meu quadro branco, as folhas de rascunho
que incomodam quando a mão treme pedindo um lápis.
O making of de uma vida,
que assiste quem quiser.